sábado, 1 de outubro de 2016

Apesar do sistema gaiola, sou asas!

Fonte: disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ZCzq1VUjICc, visto em 01/10/2016

Ser surpreendida pelo brilho de tesouros valiosíssimos como os textos de Rubem Alves cada vez reafirmam o respeito que tenho por minha profissão e principalmente por meus educandos.
O texto "Gaiolas ou Asas?" proporcionou-me uma rápida auto avaliação e constatei que sou mais "asas" ou pelo menos tento ser a maior parte do tempo.
Compreendo que aqueles pequenos tem o maravilhoso brilho nos olhos de eternos cientistas. Sempre querendo aprender algo, experimentar algo, deliciar-se com algo que os satisfaçam e os encantem, já que,
O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. (ALVES, 2002)
E diante deste texto foi inevitável pensar em minhas práticas e procurar definir-me enquanto educadora, apesar de estar em meio a um sistema "engaiolador" permito-me ser e dar "asas" oferecendo "ferramentas" e "brinquedos" sempre.

Aqui apresento um momento que considerei oferecimento de "ferramenta e brinquedo".

Vídeo pessoal

As cadeirinhas da minha turma de berçário ficam empilhadas no espaço onde as refeições deles acontecem e este espaço é na sala onde eles passam a maior parte do tempo. Seguidamente um ou outro retira as cadeiras para arrastá-las pela sala e nós tínhamos o hábito de retirar deles pelo receio de caírem por cima e machucarem-se. Em um determinado dia após uma hora do conto que realizei onde eles ficaram com a atenção fixada por um período, ao terminar começaram a dirigir-se às cadeiras e eu por iniciativa retirei o tapete do meio da sala e entreguei uma cadeira para cada um, peguei uma e propus uma brincadeira de carros. Eles adoraram e durante aquele dia após guardarmos não tornaram a retirá-las do lugar. Compreendi que haviam saciado o desejo de brincar com as cadeiras daquela forma antes evitada.

sábado, 17 de setembro de 2016

4º Eixo: Muita ansiedade e vários questionamentos.

E então no dia 31/08 demos início a mais um ciclo. O 4º semestre após alguns dias de descanso começa e muitas questões diante do momento em que vivemos no Brasil passam em minha cabeça. 
    A pergunta que não quer calar: "E agora, como fica?" Mas precisamos acreditar que tudo correrá da melhor forma possível e que daremos continuidade no curso com sucesso.
    Algumas reflexões em grupo foram realizadas quanto a importância dos Portfólios de aprendizagem:

Qual o significado atual do portfólio?
Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
O que se aprende nessa escrita ?
Que dificuldades  envolvem essa escrita?

    O que conseguimos entender é que o portfólio tem sua importância, sua significação. Envolve nossas aprendizagens, a demonstração do que absorvemos registrado sob nossa autoria. 


      E como ilustração uma colega trouxe para o grupo o vídeo da música Todos os Verbos de Zelia Duncan sinalizado por Marta Morgado.


Fonte: Extraído de https://youtu.be/SxUBFFUx7vU em 17/09/2016

Já passou mas vale a pena registrar.

Fiquei extremamente feliz com o final do 3º eixo. Foi um semestre light, porém não deixou de exigir que colocássemos em prática nossas aprendizagens. Realizar a escrita da síntese como de costume foi uma tarefa árdua, mas a apresentação... essa foi mais que prazerosa. Só tenho a agradecer à todos que contribuíram com o fechamento de mais esse ciclo. 





domingo, 24 de julho de 2016

Música na mente, música na veias, música no coração. Mas cuide da voz!

Posso dizer que a interdisciplina de música “soou harmonicamente” em meus ouvidos colaborando realmente com minha prática docente.
Inicialmente cito a reação de espanto que fiquei quando assisti ao vídeo Minha voz, Minha vida por perceber-me enquanto educadora na condição da professora que teria perdido a voz. Seguidamente passo por episódios de perda da voz, rouquidão e apesar de não fumar tive a nítida certeza do mau uso que faço deste meu instrumento tão importante de trabalho.
Na sequência posso dizer que a música é minha marca pessoal. Acredito que isso se deva às inúmeras vezes que ouvi minha avó materna dizer com sorriso nos lábios, que a única coisa que ela sabia a respeito de sua mãe biológica que ela não conheceu que seria “ uma mulher muito brava, porém muito alegre e que vivia cantarolando”. Consequentemente minha avó é uma mulher que adora cantarolar músicas de todos os gêneros. E lendo o artigo “Explorando possibilidades vocais: da fala ao canto” de Agnes Schmeling e Lúcia Teixeira onde diz que:

“As referências vocais também são constituídas por seus familiares, professores e amigos. Esses exemplos vocais tornam-se modelos para a aprendizagem, influenciando na emissão vocal dos alunos, gerando vozes mais faladas, vozes entoadas em registros graves, médios ou agudos,vozes roucas, gritadas, anasaladas, entre outras características vocais.”

Tenho certeza do quanto nossos modelos, preferências e entonações musicais vêm do nível de envolvimento da família com a música.
Em meu trabalho e vida pessoal a música é muito presente, pois também gosto de cantarolar e minhas atividades, minha interação com as crianças fluem muito mais quando canto e quando as ensino uma música.
A expectativa pelas aulas presenciais era de aprender algo novo que eu pudesse levar para meus pequenos e até mesmo para meu filho que adora aprender música e cantar junto comigo. E sempre havia algo novo para brincar na rodinha com eles. Foi tão mais musical o semestre que construí uma “Roleta musical” para a sala como mais um recurso para trabalhar a música entre outras coisas.



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MUrqzCWkmYI

Porque é brincando que se aprende melhor.

Brincar é extremamente importante. A vida no seu contexto é diariamente constituída de acontecimentos que perturbam nossas emoções com suas tensões. Brincar nos faz “irrigar” o cérebro com alegria nos faz espairecer e revigorar nossas forças e energias a ponto de recomeçarmos até mesmo com uma nova forma de pensar a respeito de uma mesma situação. Em se tratando de uma criança o brincar a faz construir suas relações  e compreensões de mundo através de suas brincadeiras.

Monstrinhos das cores:
O jogo foi criado com o objetivo de trabalhar as cores ludicamente.
Cada caixa é de um monstrinho com uma cor e utilizando as peças de lego as crianças deverão alimentar o monstrinho com uma peça da cor dele.



Fábulas

“O que é uma fábula? Os antigos diziam que fábula é uma história mentirosa que mostra uma verdade 4.”
Fonte: Texto de Luis Camargo disponibilizado em material de estudo pela Profª Ivany Ávila - A narrativa fabulística – Fábula na sala de aula - Camargo Luís

Interessante foram as descobertas feitas por mim através deste texto uma delas foi que as fábulas passam por adaptações regionais e a outra é que enquanto estudante na fase do 1º e 2º Grau sempre ouvi falar da mesma forma que li muitas fábulas de Esopo. Hoje enquanto educadora e atualmente estudante do PEAD, através da interdisciplina de Literatura descobri a verdadeira relação de Esopo com as fábulas.

“Essa história é uma fábula. Pelo menos eu a encontrei em um site que reúne 600 fábulas de Esopo, ou melhor, atribuídas a Esopo. No século I da nossa era, o termo fábula esópica era utilizado não porque a fábula fosse realmente de autoria de Esopo, mas em sentido geral, como homenagem a Esopo, por sua dedicação ao gênero e sua maestria. É importante lembrar que Esopo deve ter vivido no século VI a.C. e que não conhecemos nenhum texto autógrafo dele, ou, como dizem os advogados, “escrito de próprio punho”. As cópias mais antigas das fábulas esópicas são do século X d.C. O que realmente Esopo contou e escreveu? Não sabemos. Mas isso não tem importância. O que importa é que “fábula de Esopo” ou “fábula esópica” é um tipo de texto de origem provavelmente oriental, que se desenvolveu na Grécia, passou ao mundo latino e depois às línguas neolatinas. Fedro (15 a.C.), La Fontaine (1621-1695), Monteiro Lobato (1882-1948) e Millôr Fernandes (1924) são herdeiros e recriadores dessa tradição 3.”
Fonte: (Texto de Luis Camargo disponibilizado em material de estudo pela Profª Ivany Ávila)

Muitas fábulas já li e todas atribuídas a Esopo. Em especial eu cito “O Leão e o Rato” que utilizei como recurso em um trabalho voluntário em uma escola de surdos onde ocorreu o meu primeiro contato com os surdos, no ambiente escolar e que determinou minha vida profissional.

Foi neste dia, diante daquela cena em que eu contava a fábula em LIBRAS que surgiu minha decisão de ser professora.


sábado, 23 de julho de 2016

Através do jogos estamos nos inserindo no mundo.





Considerando que as crianças possuem necessidades que de acordo com uma faixa etária assemelha-se Piaget caracterizou três grandes classes de jogos levando em conta a organização intelectual que seriam

Pode-se perceber a necessidade de uma grande organização estrutural, social, física e psicológica em uma “brincadeira” que ensina.
            Devido a isso é de extrema importância que a brincadeira seja inserida na rotina escolar.

Fonte:https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRZrxxnSESNi1y3FrITvvZ6CfosDCpk_QoJBnTRH28UbFX9hxY7 visitado em 23/07/16



      
Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDn7-3W9CNPrEinwOZ4HTX7hcjfm4X94smtnYo_UHJbwUlrsz8EtMdA_8AwdAQGPi2bLRuCc4pISvFj60hjyU5js208dwtdAjGS87GVvnrVV6vn3-XyZ4ys06B_j4HHrd5slO3kCKJlBE/s1600/291973_161872027238562_101638006595298_288299_1746066168_n.jpg   visitado em 23/07/16



Fonte:https://statick4.bseller.com.br/product/57882/74032-2-boneca_baby_alive_hora_de_comer_negra_hasbro-4.jpg  visitado em 23/07/16

domingo, 17 de julho de 2016

Literatura e diversidade

            “O mundo no Black Power de Tayó” é um livro que retrata de uma maneira bonita a valorização das características da raça negra. Onde a criança possui uma autoestima elevada o que a torna capaz de enfrentar os comentários maldosos que ouve dos colegas em sua escola rebatendo-os com o conhecimento da história a qual pertence.
Acreditando nesta linha de pensamento, que a autoestima é a chave para que nós negros não nos deixemos abater pela cor da pele, pelo tipo de cabelo ou pelos gostos culturais pertencentes a nossos ancestrais e consequentemente a nós, costumo disseminar a valorização de minhas características oriundas de uma história que não pode e não deve ser esquecida. Principalmente na faixa etária com a qual lido que são crianças da Educação Infantil.
“Ainda que a chamada renovação da literatura infanto-juvenil das últimas décadas tenha se colocado sob a égide do abandono do padrào pedagógico explícito, padrão que se manifestava abertamente em lições de moral e em um maniqueísmo de caracteres, por exemplo, é evidente que as “novas” obras, como quaisquer produtos culturais, também são produzidas dentro de contextos, valores, quadros de referências e verdades em que seus autores e autoras se situam, os quais podem ser (ou não) partilhados por pais, mães, professores/as, psicólogos, ativistas de movimentos sociais em favor de determinadas minorias, representantes das próprias minorias, etc.

Fonte:  Texto "Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens “Diferentes” de Rosa Maria Hessel Silveira  (Material disponibilizado pela Profª Ivany Ávila)

É comum encontrarmos nas literaturas atuais uma linguagem para a abordagem de assuntos referentes a diversidade, com uma espécie de solução mágica para todas as questões caso nossos leitores/ouvintes permanecessem apenas no ambiente escolar.
Bom seria que ao retornarem para seus lares suas aprendizagens também contagiassem suas famílias como num passe de mágica. 


TROCO “E se o mundo fosse surdo?” POR “E se todos os ouvintes se comunicassem por Língua de Sinais também?”

Desde o momento em que o meu primeiro contato com a LIBRAS me trouxe ao mundo da Educação me tornei parte de um grupo que sempre defendeu o ensino bilíngue.
Durante este semestre a expectativa referente a esta interdisciplina reavivou lembranças de caminhadas junto à comunidade surda da cidade do Rio Grande onde diversas vezes passo a passo foi se construindo o que hoje é um motivo de grande orgulho saber que as colegas que lá estão conseguiram conquistar. Rio Grande possui a Escola bilíngue Carmem Regina Teixeira Baldino.

“Somos autoras com atravessamentos produzidos por uma política pública educacional que não atendeu e não atende às nossas imperativas demandas linguísticas e culturais. Nós diagnosticamos em nosso campo a imperativa necessidade da Educação Bilíngue de Surdos.”
Fonte: CAMPELLO, A. R.; REZENDE, P. L. F. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro


São muitas as leis que asseguram direitos ao sujeito surdo há muito tempo (14 anos). Mas infelizmente ainda existem muitas lutas a serem travadas para se fazer valer seus direitos.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/v/escola-oferece-espaco-de-aulas-bilingues-com-libras-para-surdos-em-rio-grande-rs/4981344/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Projetos de aprendizagem!

Na aula do dia 11/05 no Seminário Integrador III demos início ao estudo através de Projetos de Aprendizagem.
A abordagem inicial como abertura do tema foi bem instigante. A proposta inicial era que em grupos de quatro pessoas discutíssemos sobre "As tecnologias" se eram solução ou problema em sala de aula e elaborar de forma escrita uma síntese que descrevesse a ideia do grupo. Na sequencia cada um do grupo recebeu um número de 1 a 4 que correspondia aos novos grupos que se formariam em salas diferentes. Novamente este novo grupo deveria dividir-se em grupos para tornarem a discutir quanto ao mesmo tema, porém o interessante é que na verdade o ideal de tudo isso era chegar aos sentimentos que afloraram na formação do último grupo por não serem pessoas com as quais frequentemente nos relacionávamos nas aulas presenciais.

"Os grupos sociais são definidos pela interação estabelecida entre as pessoas e o sentimento de identidade existente; em outros termos, é a forma básica de associação humana.O que difere os grupos sociais dos chamados “agregados sociais”, é justamente a forma de interação entre as pessoas, ou seja, uma multidão numa passeata corresponde a um agregado social e não necessariamente a um grupo social, visto que compartilham, de alguma forma, um ideal, uma curiosidade, contudo, durante sua efetivação, estabelecem o mínimo de comunicação e de relações sociais."
Fonte:http://www.todamateria.com.br/grupos-sociais/ visitado em 16/05/2016 


 Esta dinâmica me fez perceber que a minha facilidade em relacionar-me com o outro não é limitada. Consigo interagir com todos sejam eles os pares de sempre ou não. Ainda bem!!!

extraído de: https://www.google.com.br/search?q=pessoas+com+facilidade+em+relacionamento+interpessoal&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiy-qPX0N3MAhWMGJAKHbInAokQsAQITA#imgrc=1LoOI3MUh6svJM%3A visitado em 16/05/2016

domingo, 8 de maio de 2016

LIBRAS e Música.

Nada mais interessante que reunir coisas que nos fazem bem... LIBRAS e música  juntas me representam!
Vale a pena... pois "somente a música há de ficar"!

(extraído de https://youtu.be/JG8xrh1az_g visitado em 08/05/2016)

sábado, 7 de maio de 2016

Somente a música há de ficar...







Dia 27/04 tivemos a primeira aula de Música na Escola.
Eu me considero uma pessoa 50% musical e por isso digo que sou suspeita em falar o quanto foi interessante a aula.
Cantar, fazer coreografia, improvisar... foi muitíssimo agradável.
Em pensar que,

“Primeiros vestígios da música - Há evidências de atividade humana no homem pré-moderno. A “música” não foi fossilizada, porém instrumentos musicais sim. • Homo sapiens - Humanos modernos; • Explosão de artefatos culturais, comportamento simbólico 40.000 a.C. Evidências sugerem que a música continua a ser tão essencial para a raça humana, como é agora, desde 70.000-80.000 anos atrás (Alan Harvey, 2012). Os registros arqueológicos mostram um histórico ininterrupto de criação musical onde quer que houvesse seres humanos, em todas as áreas (Levitin, 2010).”







Flautas do Neolítico. 9.000 a.C. Ossos de aves (Encontradas em 1999 na China)






Pintura Rupestre, dança de Cogul. Caverna de Cogul na Espanha



















“Fazemos música porque nos dá prazer. Tendemos a repetir tudo que nos dá prazer, está em nosso instinto primordial de sobrevivência.”


E foi por esse prazer que a música que já me acompanha diariamente no outro dia desta aula repercutiu muito mais fazendo com que eu cantasse alegremente a canção que desenvolvemos em cânone com meus pequenos:


Tudo na vida há de passar...
Tudo na vida, há de passar...
Somente a música,
somente a música,
 somente a música, há de ficar!

(extraído de https://www.google.com.br/search?q=primeiros+instrumentos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjRxveir8nMAhVETJAKHT5-DUMQ_AUIBygB&biw=1366&bih=599#tbm=isch&q=dan%C3%A7a+e+musica&imgdii=RVX3rK6_ZVB4FM%3A%3BRVX3rK6_ZVB4FM%3A%3BD5EIzRUObfZ-pM%3A&imgrc=RVX3rK6_ZVB4FM%3A visitado em 07/05/2016)

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Língua Brasileira de Sinas - Língua oficial.

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=libras+e+24+de+abril&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiKr5rL7KjMAhUJjZAKHZlhBpUQ_AUIBygB&biw=1366&bih=643#tbm=isch&q=libras+14+anos&imgrc=_ visitado em 25/04/2016





Fonte: https://www.google.com.br/search?q=libras+e+24+de+abril&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiKr5rL7KjMAhUJjZAKHZlhBpUQ_AUIBygB&biw=1366&bih=643#imgrc=PsEhr-LarGtQ3M%3A visitado em 25/04/2016



domingo, 24 de abril de 2016

Ler é viajar e interpretar o mundo como vejo, sinto e pertenço.




Na última quarta-feira 20/04 tivemos a primeira aula de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem A, aula que a medida que foi desenrolando-se muitas manifestações de inquietações pessoais foram vindo à tona partindo de colegas.

Fiquei ouvindo e muitas vezes conversando em paralelo com uma colega e pensando o quanto a leitura se faz importante em nossas vidas.
Muitos dos textos, imagens, poemas e músicas apresentados me trouxeram lembranças de diversos conhecimentos adquiridos nesta minha caminhada de vida e cada um deixou sua semente do "pensar", "refletir" e "compreender".
Lembrei-me de uma enciclopédia educativa que minha mãe adquiriu numa época em que eu e meus irmãos nos encontrávamos no ensino fundamental. 
Os livros como "O triste fim de Policarpo Quaresma", "Viagens de Gulliver" chamaram minha atenção.
Já para meu irmão que estava começando a adquirir o conhecimento da leitura os livros de conhecimentos gerais que relatavam informações de “A a Z” foram os preferidos dele. E lembro que muitas vezes eram as gravuras que "falavam" mais com ele e ele por muitas vezes nos surpreendia contando-nos aprendizados obtidos através de suas leituras.
Hoje meu filho de três anos "lê" muito, seguidamente o pego recontando as histórias que leio para ele e observo o quanto de sua imaginação ele acrescenta em suas releituras, atribuindo a elas acontecimentos de seu dia-a-dia.
Então,



https://www.google.com.br/search?  q=Viagens+de+gulliver&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwi_wf-                ux6jMAhWHHJAKHWVsCFUQsAQIKA&biw=1366&bih=643#imgrc=j38Hg8LyB_pM9M%3A             visitado em 24/04/2016


“Assim como a música, a pintura e a dança, a Literatura é considerada uma arte. Através dela temos contato com um conjunto de experiências vividas pelo homem sem que seja preciso vivê-las.
A Literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. O texto literário nos permite identificar as marcas do momento em que foi escrito.
As obras literárias nos ajudam a compreender sobre nós mesmos e sobre as mudanças do comportamento do homem ao longo dos séculos; e, a partir dos exemplos, ajudam-nos a refletir sobre nós mesmos.” 
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/o-que-literatura.htm

O ler não se restringe ao conhecimento das letras, palavras e seus significados...
A leitura de uma imagem vai muito mais além e nos permite expressar muito mais de nós quando a lemos e interpretamos. Pois,

"Nascemos com os mecanismos de linguagem específicos da espécie que se desenvolvem normalmente, independente de qualquer problema existente. A comunicação do indivíduo pode apresentar dificuldade quando ele nasce em um ambiente diferente de sua língua materna. Um exemplo disso são as crianças surdas, filhos de pais ouvintes.

[...] o aprendizado da leitura e escrita para os surdos será diferente das pessoas ouvintes. Sua leitura de mundo é feita através de experiências visuais e concretizadas em sua língua natural. No aprendizado da leitura e escrita é necessário ir do mundo para o texto, dos conhecimentos concretizados na língua de sinais e que deverão ser traduzidos para o português."

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 



A língua de sinais é visual e espacial
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=sBBulj3HOtM




extraído do material da aula da Prª Ivany Souza Ávila em 20/04/2016



sábado, 16 de abril de 2016

O brincar infantil e seu conteúdo imensurável.

Observar uma criança brincando é especialmente mágico e possui algo que um adulto, por mais próximo da realidade infantil que seja, não conseguirá decifrar em teorias. Sempre haverá uma lacuna em branco e mesmo que estudemos a fundo o universo infantil este estará protegido por um código que só uma criança é capaz de compreender, pois seu imaginário não possui limites.


“O pensamento infantil ainda desafia os pesquisadores. Se com o resultado das pesquisas realizadas entre os séculos 19 e 20, várias questões sobre o brincar foram respondidas, ainda existem muitas sem respostas.”
(Extraído do texto "A teoria da diversão", material disponibilizado para leitura Proª Darli Collares e Tania Marques)


Compreendo que isto ocorra porque quando passamos da fase infantil começamos a adquirir conceitos e (pré) conceitos que passam a nos dar limites. Esses limites absorvem nossa capacidade de “viajar” no pensamento e nas atitudes tal como ocorre com a criança e por isso perdemos a beleza do brincar por brincar. O brincar em toda hora e todos os momentos.

Mesmo o adulto que diz levar a vida brincando (e de fato o faz) seguidamente topa com os olhares de reprovação dos demais e em determinados momentos por mais que deseje continuar “brincando” acaba por reprimir seus impulsos para conseguir ser “aceito” no seu “mundo adulto”. Já com a criança isso não ocorre.

Em muitas de minhas observações do brincar de meus alunos hoje destaco uma que me fez e me faz rir muito, inclusive agora.

No fim da tarde estavam apenas dois meninos e eles estavam brincando como se estivessem em outro mundo.

De repente correndo na sala os dois juntos Victor olhou para o lado e disse: “Olha amigu!”

Gabriel: “O quê?”

Victor: “Você não está vendo?”

Gabriel: “Ah! Sim estou vendo...”

Victor: “É o potal!”

Gabriel: “Então vamu amigu! Pu que ele já ta se fechando”.

E os dois deram as mãos e pularam como se estivessem passando por uma passagem muito estreita.



Eu não vi portal, mas Gabriel logo enxergou o que o colega estava vendo. E isso só foi possível porque ambos são crianças e partilham do mesmo “mundo”.


Extraído de: https://www.google.com.br/search?q=imagina%C3%A7%C3%A3o+infantil&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjxt5i2nZTMAhWCUZAKHRNdCtwQsAQIIw&biw=1366&bih=643#tbs=itp:clipart&tbm=isch&q=fantastico+mundo+de+bobby+abertura&imgrc=rdsVU4nO2ibqYM%3A, visitado em 16/04/2016


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ver e Olhar qual a diferença?



A atividade proposta em 30/03/16 teve como objetivo nos fazer observar a diferença entre as ações de VER e OLHAR.

"Ao perguntar a alguém se existe alguma diferença entre Ver e Olhar, certamente ouviremos que não; que Ver e Olhar são sinônimos. E de fato são. Entretanto, mesmo sendo sinônimos, existe diferença entre a ação de Ver e de Olhar.
Vivemos na era da informação, onde tudo que acontece é noticiado com muita rapidez. A quantidade de informações que nos são passadas, e também a rapidez com que são passadas, acaba não sobrando tempo para assimilação e reflexão do que aconteceu/acontece.
Ouvimos muito, mas pouco escutamos; vemos muito, mas pouco olhamos. Quando paramos para olhar algo, devemos nos despir de todo e qualquer preconceito, conceito ou pré-conceito; devemos está abertos ao que iremos presenciar, pois é através do olhar que percebemos o imperceptível.

“É como a arte de um escultor sobre a pedra, que para fazer a forma, deve antes passar pelo trabalho do vazio e retirar todo o excesso para que a forma surja”. (BARBIER, 2002)"

visitado em 08/04/16

Penso que ver e olhar apesar de serem sinônimos no que tange a gramática  em sua ação prática possuem significados diferentes. Consigo perceber essa diferença em minha vida diária e principalmente em minha prática profissional.
Como professora na Educação Infantil é muito comum me pegar "olhando" situações que ocorrem com os pequenos da escola que atuo.
Se só "vermos" uma criança tendo algum tipo de atitude logo nossa ação para solucionar ou avaliar algo será mecânica, levando em consideração apenas uma dedução particular.  Mas a partir do momento em que "olharmos" o que a leva a agir de tal modo certamente nossa postura com relação a esta criança será diferente, pois "olhar" nos impulsiona  a refletir e considerar o que está por trás de suas atitudes.
Semana passada ao chegar na escola fui surpreendida com um menino que no ano passado havia sido meu aluno. Ele estava com aparência exausta, gritava desesperado, estava sem suas bermudas vestindo apenas camiseta, cueca e meias e sua professora atual estava atrás dele com sua roupa tentando convencê-lo a vestir-se e voltar para sala.
Logo me veio a cabeça... "O que tem se passado nesta casa?" Esse pensamento só foi possível por eu já conhecer a realidade dessa criança que passou desde sua concepção por drogadição, que no momento o irmão mais velho também está iniciando o uso e tem trazido diversos problemas para a mãe inclusive a desorganização mental desta criança que tem o irmão como ídolo.
Considero que "olhar" é  muito mais importante do que "ver" pois possibilita que nos utilizemos de sentimentos que contribuem para uma melhor organização da convivência diária.
Portanto... tenhamos mais "olhares" direcionados uns aos outros do que a simples ação de nos "vermos".
extraído de: https://www.bing.com/images/search?q=imagens+de+vis%c3%a3o+dupla&view=detailv2&&id=3C53A4420575849FC9C3B4A56CFB4E8DAF23DE50&selectedIndex=15&ccid=PhKCZse3&simid=608041381488755192&thid=OIP.M3e128266c7b7dc5fa22d966dde0c1d70o0&ajaxhist=0
(visitado em 8/4/2016)

sábado, 26 de março de 2016

Pessoal, Próprio... de quem???


Em nosso encontro do PEAD/UFRGS no dia 23/3 os professores lançaram uma discussão relacionada às postagens que realizamos em nossos Blogs. Muitas dúvidas surgiram, pois tivemos que argumentar que tipo de postagens eram adequadas dentro dos conceitos A, B, C...
Pôde-se observar que o grande grupo tinha inúmeras discordâncias com a classificação de tais postagens. 
Diante destas dúvidas uma dúvida maior ainda me veio ao pensamento. Afinal qual a real finalidade de um blog pessoal?
                      Significado de Pessoal: Pertencente ou relativo à pessoa. Exclusivo, próprio e particular de cada pessoa. (extraído de:http://www.dicio.com.br/pessoal/ visitado em 26/03/2016)
                   Significado de Pensar v.t. e v.i. Processo pelo qual a consciência apreende em um conteúdo determinado objeto; refletir; formar, combinar idéias.Meditar, raciocinar. Supor, cuidar, imaginar. Cogitar, planejar. (extraído de:http://www.dicio.com.br/pessoal/ visitado em 26/03/2016)

Partindo das definições vistas acima compreendo que uma postagem bem conceituada necessita de argumento, embasamento e afirmação, porém nada torna-se pessoal muito menos caracteriza-se pensamento próprio se não puder ser expressado com liberdade.
Até onde o que se posta é pessoal e próprio (o blog) se há um porém apontando o que "FALTA" para complementarmos "NOSSO" pensamento?

extraído de: https://www.google.com.br/search?q=n%C3%A3o+%C3%A9+meu&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjb58v3zN_LAhVBhpAKHQWJB3EQ_AUIBygB&biw=1366&bih=643#tbs=itp:clipart&tbm=isch&q=liberdade+de+express%C3%A3o&imgrc=fvdoGPSqUViyHM%3A visitado em 26/3/2016



Voltando para o futuro!



Hoje (16/03) retomamos as atividades, ingressamos no terceiro semestre do PEAD/UFRGS. Muitas são as expectativas: quais serão as novas interdisciplinas, como serão desenvolvidas as aprendizagens, quais professores teremos?
Como boas vindas Professor Crediné nos recepciona com o animadíssimo e otimista clipe de Arnaldo Antunes : Põe fé que já é.

extraído de: https://www.google.com.br/search?q=arnaldo+antunes+p%C3%B5e+f%C3%A9+que+j%C3%A1+%C3%A9&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_9d2k5d_LAhVBkpAKHYf8DaIQ_AUICCgC&biw=1366&bih=643 visitado em 26/03/2016


Não sabemos ainda o que vai ou o que vem, mas uma certeza eu tenho: quero aproveitar cada minuto, absorver tudo que contribua com minha evolução pessoal e profissional. 
Como meta tenho ORGANIZAÇÃO DO TEMPO para que toda essa absorção se dê de forma absoluta e proveitosa. E que venha o terceiro eixo!



https://www.google.com.br/search?q=retorno+as+aulas&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiUxqf1tt_LAhULgJAKHRI_DVQQsAQIHA&biw=1366&bih=643#imgrc=m97gbUM3RD19uM%3A (visitado em 26/3/2016)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Minha caminhada em direção a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

E ontem  foi um dia muito especial... 13/Jan/2016 - Apresentação do meu primeiro workshop.
Se alguém me perguntar como me senti, digo: EMOCIONADA.
O nervosismo foi mais por querer falar tanto em tão pouco tempo da grandiosidade que estava sendo estar ali. Falando do que gosto, dos meus planos para chegar onde quero e principalmente do quanto cada aprendizagem está contribuindo para que eu chegue segura.
Agradeço à Deus, a minha mãe, ao meu marido, a consideração do tutor Glauber Moraes e dos professores Dilmar Lopes, Rosane Aragon e Crediné diante de toda minha luta que só começou...



domingo, 3 de janeiro de 2016

Infância soft

Caracteriza-se por tratar-se de uma infância idealizada, com um visual padrão único a ser considerada infância. De acordo com imagens veiculadas nas propagandas e embalagens direcionadas a produtos infantis é uma infância onde crianças com limitações e aparências físicas, etnias diferentes do padrão não condizem com o que é considerado “infância saudável” deste modo,

                                             Pensando neste poder de formular visões sobre o mundo, sobre nós e sobre os outros que as imagens passam a desempenhar na atualidade, pergunto-me: por onde andam as outras representações infantis? Donde estão os outros corpos de bebês que não são visibilizados pelos artefatos? Creio que haja um 'limbo‘ para estas infâncias. As ‘infâncias das ausências’, os invisíveis, os outros que estão à margem de qualquer exposição... As infâncias escondidas. (BORGES; CUNHA,Textura, v. 17 n.34, mai./ago.2015)


E ao olhar a foto abaixo me leva a pensar no quanto uma criança em uma situação como esta se angustia ao visualizar sua realidade não representada nos veículos de comunicação sabendo que esta é a forma que o mundo costuma mostrar o que considera “importante” ser mostrado. A ponto de representar sua angústia na forma de um desenho.



Sino de Anya

A professora humilhou o menino Scott perante os colegas e ali ficou registrado que ela nem sequer sabia o que se passava com seu aluno, ou seja, nada de sensibilidade. Nem com Scott tão pouco com os demais. A mãe também por inexperiência e acredito que pela aspereza de sua vida não obteve um olhar para com o filho mais apurado o que resultou na falta de confiança nele em dividir suas angústias com ela. Já Anya que era cega, não o acompanhou desde seu nascimento, nem durante seus seis anos de escola em uma pequena experiência de uma leitura básica do menino teve a sensibilidade de perceber logo o que se passava com ele. 
E é deste refinado estado de sensibilidade que falo que o professor precisa ter em sala de aula, porque caso não exista certamente seu trabalho será apenas um cumprimento de carga horária e jamais contribuirá para a formação de alunos - pensadores/cientistas.

 fonte: https://www.google.com.br/search?q=sinos+de+anya&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjToYr8jY7KAhUCIJAKHVCnCOEQ_AUICCgC&biw=1366&bih=667#imgrc=PbKVdaDWvVq0SM%3A visitado em 03/01/16